O MEC irá avaliar uma reestruturação do Novo Ensino Médio, o modelo aprovado em 2017 e implementado gradualmente em todas as escolas públicas e particulares do país desde o ano passado.

Este modelo aumenta a carga horária dos colégios, muda a distribuição das disciplinas e possibilita que os alunos escolham em quais áreas vão se aprofundar.

Estas mudanças até são consideradas pontos positivos, mas o lado negativo é a maneira que estão sendo implementadas.

Tendo isto em vista e com o novo governo, o MEC resolveu ouvir a sociedade civil, a comunidade escolar, as equipes técnicas dos sistemas de ensino, pesquisadores e também especialistas em educação para debater a necessidade da reforma.

Algumas críticas ao modelo são que há escolas públicas que não possuem a infraestrutura necessária; que o aumento da carga horária, que era de 4 horas e deve chegar a 7 horas por dia (turno integral) em 2024, o que não é atrativo para os alunos mais pobres que precisam trabalhar; as disciplinas clássicas têm menos prioridade na grade com a entrada das novas ofertas e outras.

A intenção era a de que oExame Nacional do Ensino Médio (ENEM) refletisse as mudanças implementadas pelo Novo Ensino Médio em 2024. A prova seria dividida em duas etapas (uma igual para todos, e outra referente ao itinerário formativo escolhido pelo aluno) e também teria questões dissertativas.

Mesmo com a atual consulta pública, o ministro Santana afirma que o prazo para atualizar o Enem continua sendo o ano que vem. “Nós queremos acelerar esse processo, pra que possamos fazer as mudanças necessárias — mudanças que serão orientadas e decididas para que a gente não prejudique em nada os nossos jovens brasileiros”, disse o ministro.

 

Imagem: BRUNO CAMPOS / JC IMAGEM

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