A parcela da população favorável ao presidente da República, Jair Bolsonaro, vai às ruas amanhã, dia 7 de setembro, contra o poder Judiciário e a favor dos ideais bolsonaristas.

As manifestações estão programadas nas maiores cidades do país e contam com o incentivo direto de Bolsonaro que, em sua live na última quinta-feira (02), disse que será uma manifestação nunca vista no Brasil. O presidente também informou que irá acompanhar em Brasília, no período da manhã, e em São Paulo, à tarde.

Esta revolta foi impulsionada após a proposta do voto impresso não ter sido aprovada pelo Congresso Nacional. Também já existe um pedido de impeachment contra o presidente, que está arquivado no Senado Federal. Jair, em suas últimas aparições, articulou um discurso com ameaças golpistas e relatou que os magistrados são os únicos que atuam sem respeitar as leis democráticas por completo.

Esses que estarão nas ruas, além de estarem se opondo ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), também estarão contra a grande parte da população que não apoia as atitudes do presidente e contra a imprensa. Os caminhoneiros e as Forças Armadas não irão se filiar a este momento crucial para o rumo que a política brasileira irá seguir.

O momento não poderia estar pior para o governo de Jair Bolsonaro, já que sua taxa de rejeição cresce, possuindo apenas 23% de aprovação, de acordo com a última pesquisa da XP Ipespe. Segundo o IBGE, a inflação atingiu 9,3% nos últimos doze meses, que se encerraram em agosto. Além destas questões, a crise hídrica está cada vez mais severa e pode resultar num impacto negativo direto na economia do país.

Imagem: Reprodução / Jornal Conexão

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