O Solar Baptista de Azevedo já foi casa de duas famílias lorenenses e fica localizado próximo ao Largo do Rosário, onde ficava o Pelourinho, a Câmara e também a cadeia de Lorena. É um local onde a história ainda vive, por mais que seja apenas pelas recordações e legados deixados das famílias que ali moravam.

Para que o Solar não seja demolido e toda a história se encerre por aqui, neste final de semana houve uma reunião de iniciativa do grupo de pessoas envolvido com a Cultura da cidade, vindas de diferentes Instituições, com o Prefeito SyllvioBallerini, com o Presidente da Câmara, Flávio Mattos, e com a Secretária Municipal de Cultura e Turismo.

O grupo escreveu uma carta aberta para ser lida aos representantes do governo municipal com as propostas para dar continuidade nas atividades do casarão. O orador do grupo foi o Dr. Daniel Munduruku, o qual frisou que o objetivo do grupo é mobilizar a cultura da cidade e que ela é tão importante quanto outras áreas que fazem parte do nosso dia a dia.

O coletivo de artistas de Lorena e tantas outras Instituições da área da cultura solicitaram o uso do espaço público, Solar Baptista de Azevedo, por um prazo inicial de 60 dias, o qual se inicia dia 1 de junho. O interesse para o uso desse espaço é o ocupar culturalmente visando mostrar para os moradores a importância deste local e da cultura na cidade histórica de Lorena.

Syllvio Ballerini diz estar contente com essa proposta da Cultura e acredita que, juntamente com a Câmara e os Secretários, irão reformar o lugar para que o importante trabalho seja realizado. Também diz que o momento em que estamos vivendo é difícil, e que grande parte do dinheiro público, que não é muito, está sendo voltado para a saúde e para o combate à pandemia, mas que juntos a colaboração será feita para que o Solar seja restaurado e transformado.

Estavam presentes na reunião, além do Dr. Daniel Munduruku, presidente do Instituto Uka,diversos nomes de diferentes frentes da Cultura como: Mateus, que representa a frente dos jovens, Pollyana Zappa e Caio de Andrade, que não estava presencialmente, mas fez uma ligação para também dar seu parecer, o presidente da Academia de Letras e Artes, o presidente e representantes do Instituto de Estudos Vale Paraibanos, representante do grupo Moçambique de Lorena, entre outros.

Imagem: Reprodução  / José Nicodemos Cardoso (YouTube)

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