Com menos de cinco meses para o primeiro turno das eleições municipais, no dia 6 de outubro, serão produzidos editoriais abordando pautas relacionadas aos candidatos ao corgo de Prefeito. Em Lorena, as pautas serão, principalmente, sobre os dois candidatos de maior relevância nas pesquisas, Sylvio Ballerini e Fábio Marcondes.

Hoje, quarta-feira (10), o editorial tratará sobre as denúncias feitas em agosto de 2019 contra o Prefeito de Lorena da época, Fábio Marcondes, eleito com 44% dos votos.

No dia nove de agosto do ano citado, o Ministério Público entrou com nove ações de improbidade administrativa contra o então Prefeito.

As denúncias, que também foram feitas contra fornecedores e empresas, apontaram irregularidades nas compras e na contratação de prestação de serviços sem licitação nos dois primeiros anos do primeiro mandato, ou seja, em 2013 e 2014.

As improbidades foram identificadas nas seguintes situações:

  • Compra de peças para automóveis, no valor de R$ 282.546,97
  • Compra de material para manutenção de áreas públicas, no valor de R$ 17.377,09
  • Compra de material escolar para distribuição na rede de ensino, no valor de R$ 57.311,12
  • Compra de alimentos, no valor de R$ 168.633,22
  • Contratação de serviços de caminhão para transporte de entulho, no valor de R$ 15.400,00
  • Compra de madeiras para construção, no valor de R$ 51.286,17
  • Contratação de serviços de bombas e bicos injetores, no valor de R$ 10.892,00
  • Contratação de serviços de manutenção e conserto de veículos, no valor de R$ 19.135,60
  • Compra de alimentos destinados à saúde, no valor de R$ 55.081,56

Na época, a Prefeitura informou que a compra de materiais e contratos de serviços sem licitação aconteceu excepcionalmente neste período de dois anos. A justificativa foi a situação em que a Prefeitura foi encontrada pelo Prefeito quando assumiu, com dificuldade de obtenção de crédito e sem setor de licitação devidamente constituído. Também foi emitida uma nota dizendo que foi necessário para que necessidades mais básicas da população pudessem ser atendidas, evitando, assim, prejuízos aos serviços prestados pela administração pública.

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